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Vale a pena investir em tecnologias sustentáveis?


Homebiogas 2.0
Homebiogas 2.0

Novos tempos, nova visão de mundo. Toda e qualquer atividade seja industrial, seja comercial, passa a ser pautada a partir do olhar sustentável, ou seja, não deixa de ponderar o viés econômico, mas sem deixar de privilegiar o social e o ambiental.


O mundo está cada vez mais atento ao cuidado com o Planeta e à questão climática. Os países adotam, a cada dia, ações voltadas à redução ao consumo excessivo de recursos naturais e de emissões, assim como o aumento ao cuidado com a biodiversidade para atender aos acordos internacionais de preservação.


Essas metas gerais já atingem o particular. Empresas, privadas e públicas, já assumem a responsabilidade de contribuir com essas metas, para a preservação do meio ambiente, estratégia que as torna mais limpas e mais competitivas.


Sem dúvida, os avanços tecnológicos, os processos de automação (Indústria 4.0), a transformação digital, a conexão de informações (IoT), tudo isso contribui para processos mais competitivos, mais seguros aos trabalhadores e geradores de menor impacto ambiental. Mas a mudança não para por aí e chega também à solução que cada empresa e indústria entrega ao mercado.


O conceito de TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS explica melhor. São técnicas, habilidades, métodos e processos na produção de bens ou serviços, com o objetivo de preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento social e econômico para as próximas gerações.


Elas podem promover a SUBSTITUIÇÃO, ou seja, permitem a mudança de um recurso não renovável por um renovável. Por exemplo, o uso do biogás para cozinhar, proveniente da biodigestão de resíduos orgânicos, no lugar de gás de cozinha de origem fóssil.


Podem promover também EFICIÊNCIA, quando otimizam a capacidade de um determinado sistema ou equipamento. Por exemplo, sensores permitem que o consumo de água de torneiras seja reduzido drasticamente ao impedir que elas sejam esquecidas abertas. Outro exemplo, no caso da biodigestão de resíduos orgânicos, um de seus subprodutos é um biofertilizante que ao ser usado na terra, melhora as condições nutritivas do solo para o plantio.


Essas tecnologias oferecem, ainda, a PREVENÇÃO, quando evitam a deterioração, contaminação e outros impactos ambientais negativos por meio de seu uso ou produção. O mesmo exemplo do biodigestor, que transforma os resíduos orgânicos em biogás e em biofertilizante, evitando que toneladas desses resíduos cheguem a ser descartadas incorretamente ou a superlotar aterros sanitários.


E o que garante que uma tecnologia seja reconhecida como sustentável?

  1. Que o produto, desde sua embalagem, passando pelo design e componentes, seja composto de materiais amigáveis à natureza – recicláveis ou biodegradáveis ao final do seu ciclo de vida.

  2. Que atenda à diretiva RoHS de proteção da saúde humana, que comprova o não uso de componentes tóxicos na fabricação do produto e suas embalagens.

  3. Que instituições responsáveis em cada país, onde os produtos são fabricados, comprovem as condições acima. No Brasil, isso se dá por meio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

  4. Que as empresas adotem em suas políticas de governança, ações socioambientais alinhadas aos preceitos do desenvolvimento sustentável

A Biomovement Ambiental, que tem por princípio atuar sob os pilares da tecnologia, da inovação e do desenvolvimento sustentável e que, em cada produto que representa consegue promover a inovação, a tecnologia sustentável e a transformação socioambiental, dá a dica para quem também quer ingressar nesse tipo de atividade:

  1. Analisar seus processos atuais de produção: reveja seus equipamentos e seus procedimentos e avalie se pequenas mudanças não são possíveis para economizar tempo de produção, saúde dos envolvidos, dinheiro e impactos.

  2. Pensar fora da caixa: vale a pena conhecer as tecnologias das mais simples às mais elaboradas que, de uma forma ou de outra, podem transformar o seu negócio, o seu ambiente de trabalho e o seu entorno.

  3. Não se desesperar com o investimento: existem possibilidades de tecnologias sustentáveis para todos os “tamanhos de bolso”. Vale a pena se informar.

  4. Adotar os princípios do ESG e buscar colaborar com as metas dos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável com foco na Agenda 2030, afinal somos signatários e temos por obrigação dar a nossa contribuição.

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