Novos tempos, nova visão de mundo. Toda e qualquer atividade seja industrial, seja comercial, passa a ser pautada a partir do olhar sustentável, ou seja, não deixa de ponderar o viés econômico, mas sem deixar de privilegiar o social e o ambiental.
O mundo está cada vez mais atento ao cuidado com o Planeta e à questão climática. Os países adotam, a cada dia, ações voltadas à redução ao consumo excessivo de recursos naturais e de emissões, assim como o aumento ao cuidado com a biodiversidade para atender aos acordos internacionais de preservação.
Essas metas gerais já atingem o particular. Empresas, privadas e públicas, já assumem a responsabilidade de contribuir com essas metas, para a preservação do meio ambiente, estratégia que as torna mais limpas e mais competitivas.
Sem dúvida, os avanços tecnológicos, os processos de automação (Indústria 4.0), a transformação digital, a conexão de informações (IoT), tudo isso contribui para processos mais competitivos, mais seguros aos trabalhadores e geradores de menor impacto ambiental. Mas a mudança não para por aí e chega também à solução que cada empresa e indústria entrega ao mercado.
O conceito de TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS explica melhor. São técnicas, habilidades, métodos e processos na produção de bens ou serviços, com o objetivo de preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento social e econômico para as próximas gerações.
Elas podem promover a SUBSTITUIÇÃO, ou seja, permitem a mudança de um recurso não renovável por um renovável. Por exemplo, o uso do biogás para cozinhar, proveniente da biodigestão de resíduos orgânicos, no lugar de gás de cozinha de origem fóssil.
Podem promover também EFICIÊNCIA, quando otimizam a capacidade de um determinado sistema ou equipamento. Por exemplo, sensores permitem que o consumo de água de torneiras seja reduzido drasticamente ao impedir que elas sejam esquecidas abertas. Outro exemplo, no caso da biodigestão de resíduos orgânicos, um de seus subprodutos é um biofertilizante que ao ser usado na terra, melhora as condições nutritivas do solo para o plantio.
Essas tecnologias oferecem, ainda, a PREVENÇÃO, quando evitam a deterioração, contaminação e outros impactos ambientais negativos por meio de seu uso ou produção. O mesmo exemplo do biodigestor, que transforma os resíduos orgânicos em biogás e em biofertilizante, evitando que toneladas desses resíduos cheguem a ser descartadas incorretamente ou a superlotar aterros sanitários.
E o que garante que uma tecnologia seja reconhecida como sustentável?
Que o produto, desde sua embalagem, passando pelo design e componentes, seja composto de materiais amigáveis à natureza – recicláveis ou biodegradáveis ao final do seu ciclo de vida.
Que atenda à diretiva RoHS de proteção da saúde humana, que comprova o não uso de componentes tóxicos na fabricação do produto e suas embalagens.
Que instituições responsáveis em cada país, onde os produtos são fabricados, comprovem as condições acima. No Brasil, isso se dá por meio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Que as empresas adotem em suas políticas de governança, ações socioambientais alinhadas aos preceitos do desenvolvimento sustentável
A Biomovement Ambiental, que tem por princípio atuar sob os pilares da tecnologia, da inovação e do desenvolvimento sustentável e que, em cada produto que representa consegue promover a inovação, a tecnologia sustentável e a transformação socioambiental, dá a dica para quem também quer ingressar nesse tipo de atividade:
Analisar seus processos atuais de produção: reveja seus equipamentos e seus procedimentos e avalie se pequenas mudanças não são possíveis para economizar tempo de produção, saúde dos envolvidos, dinheiro e impactos.
Pensar fora da caixa: vale a pena conhecer as tecnologias das mais simples às mais elaboradas que, de uma forma ou de outra, podem transformar o seu negócio, o seu ambiente de trabalho e o seu entorno.
Não se desesperar com o investimento: existem possibilidades de tecnologias sustentáveis para todos os “tamanhos de bolso”. Vale a pena se informar.
Adotar os princípios do ESG e buscar colaborar com as metas dos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável com foco na Agenda 2030, afinal somos signatários e temos por obrigação dar a nossa contribuição.